Clayton
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Postado - 01/11/2016 : 11:11:25
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A cremação e os ritos fúnebres.
Recentemente Papa Francisco determinou que as cinzas de católicos cremados não devem ser espalhadas na natureza ou guardadas em locais não consagrados.
Mais uma vez o pontífice católico mostra coerência e muita sabedoria na condução da igreja nesses tempos de adaptação e modernidade. Para nós do ramo funerário é muito bem vinda essa determinação porque combate diretamente a abreviação dos ritos fúnebres.
O dogma da ressurreição da carne não sofre interferência em relação ao destino ou o que é feito com o cadáver da pessoa falecida, o que se defende é o respeito que se deve ter à memoria da pessoa falecida que não se resume tão somente aos seus feitos, mas, também à sua aparência, ao seu corpo, a aquilo que o faz ser reconhecido. Essa imagem é tão importante que foi feita a semelhança do Divino, não deve, portanto, ser simplesmente tratada e descartada de qualquer jeito.
Quantas vezes ouvimos, no nosso trabalho, a expressão: Vai pra baixo da terra mesmo... não precisa ser de luxo... E, em relação ao tempo de velório comparado a 10 ou 20 anos atrás? Hoje, a maioria dos velórios começa e acaba no mesmo dia, os ritos são abreviados... Menos homenagens são prestadas.
O serviço funerário não sobrevive se depender tão somente da venda de urna funerária, precisa dos ritos e, cabe a nós do ramo defender nossa missão, ter nossa visão voltada para adaptação ao moderno sem perder a essência daquilo que traz a sustentabilidade de nossas empresas.
Pense nisso! |
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