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 Crematório público está autorizado há 50 anos no Recife

Parte dos problemas enfrentados pelas necrópoles do Recife, conforme a Folha de Pernambuco mostrou nos últimos três dias, na série “Da morte ao acaso”, já poderiam estar pelo menos minimizados, caso uma antiga demanda houvesse sido concretizada na Cidade: a criação de um crematório público. A lei que autorizou a construção de um forno no Cemitério de Santo Amaro, na Zona Central da Capital, completa este ano meio século. Mais recentemente, o assunto também foi tema de um projeto de lei do pastor evangélico e então vereador Alfredo Santana (PRB). O PL acabou arquivado sob a justificativa de que, se aprovado, acarretaria em mais despesas para o município.

A Lei nº 9892, de 11 de dezembro de 1967, decretada e promulgada pelo então presidente da Câmara de Vereadores, Aristófanes de Andrade, autorizava a Prefeitura do Recife “a instalar um forno crematório para cadáveres humanos no Cemitério de São Bom Jesus da Redenção, em Santo Amaro”. A ideia, no entanto, como todos sabem, ficou apenas no papel e caducou.
Em 3 de dezembro de 2014, o então vereador Alfredo Santana apresentou o PL nº 200 visando também criar um crematório público para a Cidade, que funcionaria igualmente nas dependências do Cemitério de Santo Amaro. “Como projeto de lei, encaminhei à Casa, mas a Comissão de Legislação e Justiça não aprovou, não deu encaminhamento”, lembra o ex-parlamentar.

Alfredo Santana lamenta a dificuldade de aprovação de qualquer projeto que gere ônus para o município. “Seria algo positivo para a Cidade. Cairia muito a despesa de um funeral”, afirma o pastor apontando outros benefícios, além da economia para a população, como a sustentabilidade e a não contaminação do lençol freático.


Data de Publicação:  14/4/2017    Fonte: folhape.com.br


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