Usuário:

Senha:


Esqueci a Senha!    
Cadastrar-se    



 

 No interior, moradora teme que túmulos de cemitério desmoronem

Há três anos, moradores bairro da Baixa, em Cruzeiro do Sul, reclamaram da ameaça de desmoronamento de túmulos no Cemitério São João Batista. A casa da dona de casa Edileuza Araújo, de 33 anos, fica ao lado do cemitério. Ela conta que o problema chegou a ser parcialmente resolvido com a construção de um muro de contenção, mas, o perigo agora é que o muro caia em cima da sua casa devido à infiltrações que surgiram no local.

Ao G1 o secretário de Obras do município, José Ferreira, disse que nenhum morador procurou a pasta para fazer uma reclamação formal sobre o problema. "Mesmo assim vamos colocar uma equipe para ir até o local e ver o que está acontecendo", afirmou.
“Fico preocupada, porque moro aqui há 12 anos. Com a construção do muro, o desmoronamento parou, só que ficou a preocupação de que quando chove infiltra muita água e tenho medo que o muro não suporte a força da água, já que é uma descida”, disse.

Edileusa falou ainda que já chegou a solicitar uma visita do Corpo de Bombeiros para avaliar a situação do local. “Foi feito um laudo e uma vala na parte de cima do cemitério, mas depois voltou a descer água da mesma forma, não é pouca água, é muita tenho medo que o muro não aguente”, teme.

Falta de segurança preocupa moradores
Além do muro, outra situação que preocupa os moradores do bairro da Baixa é a falta de vigilância. Segundo eles, o cemitério é usado por usuários de drogas o que gera medo. “É frequente, todos os dias à noite vêm pessoas para cá para nas drogas”, afirma a estudante Taine Azevedo, de 19 anos.

Sobre a segurança no cemitério, Ferreira disse que o local só recebe corpos de pessoas que já tinham terrenos comprados. "Não tem como nós fecharmos o cemitério, pois moradores dos bairros Artur Maia e da Baixa passam pelo local. Se a prefeitura fechar, os moradores vão reclamar porque é passagem. Sobre a possibilidade de murar o local, tem que ter um projeto para fechar todo ele e, por enquanto, nós não temos", disse.

Taine conta que os moradores se protegem do jeito que podem construindo cercas e muros e guardando todos os objetos dentro de casa, devido aos furtos que ocorrem no local.

“A gente que mora aqui perto tem que ficar atento com sandálias e roupas, porque eles roubam tudo para trocar por drogas, e outra coisa, se pegam as coisas e entram no cemitério a polícia não acha mais porque tem saída para os bairros pelo cemitério” acrescenta.

Everton Lima, de 35 anos, mora ao lado do cemitério há 8 anos e, de acordo com ele, em todo esse tempo nunca viu nenhum vigia e nem o portão do cemitério fechado. “Deveria fechar, porque é um lugar sem lei. Eles entram fazem o que querem, roubam as coisas dos túmulos, bebem, usam drogas até já estupraram uma garota aí dentro e mesmo assim não tem vigia”, diz.


Data de Publicação:  27/11/2016   


Envie este artigo para um amigo Imprimir este artigo Comentários





Voltar para a p�gina anterior