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Avô acusa cemitério de ter violado o túmulo da neta |
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Em uma luta que se arrasta há meses, Robson Antonio da Silva tenta entender o que ocorreu com o corpo de sua neta, que, segundo ele, teria sido retirada da cova do cemitério do Rosário, em Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte, menos de um ano após o enterro. Silva conta que, desde de outubro do ano passado, quando a neta foi enterrada, visitava diariamente o túmulo de Alice dos Santos Ribeiro, que morreu aos dois anos, vítima de leucemia. Oito meses depois do velório, ele foi informado por um dos coveiros que os restos mortais haviam sido removidos. Desde então, ele busca respostas sobre o que ocorreu. "Eu falei com uma funcionária que disse que não sabia o que tinha acontecido. Ela foi ver o que aconteceu para me dar uma resposta. Depois de muito esperar, eu liguei novamente e cobrei, aí ela veio me dizer que a minha neta estava no mesmo lugar", conta. "Só quero uma resposta e mais respeito pela minha neta", desabafa. Robson afirma que outros funcionários do cemitério confirmaram que o túmulo foi removido, mas que a diretoria do local não responde mais seus questionamentos. "Ao ser cobrada, uma outra funcionária me disse que o corpo foi retirado sim, por incompetência da equipe de coveiros", diz. A Polícia Civil foi acionada e está colhendo os depoimentos das partes. No inquérito, foram solicitados esclarecimentos à prefeitura, que ainda não enviou a documentação pedida. O delegado responsável pelo caso, Guilherme Catão, só vai se pronunciar ao fim da investigação. Por meio de nota, a prefeitura informou que "os restos mortais de da neta do senhor Robson Silva foram sepultados na quadra para menores do cemitério do Rosário e se encontram no mesmo local desde então. O que aconteceu foi um novo sepultamento, próximo à sua sepultura".
Data de Publicação:
24/11/2016
Fonte:
Do G1 Rio Preto e Araçatuba
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