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 CPI DA TANATOPRAXIA

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T Ó P I C O    R E V I E W
rubinho Postado - 31/03/2011 : 17:01:04
Escolhido Relator da CPI que Investiga Serviço Funerário


O vereador Arly de Lara Rômeo (PSB) foi escolhido para ser o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Municipal de Campinas que investiga denúncias de irregularidades em procedimentos adotados no serviço funerário da cidade, um dos serviços de responsabilidade da Setec (Serviços Técnicos Gerais). Foram relatados casos em que corpos levados para necrotérios teriam sido utilizados, sem autorização das famílias, em cursos particulares de tanatopraxia, técnicas que prolongam a conservação de cadáveres.

A votação foi feita em reunião na tarde desta sexta-feira (25). O relator deve apresentar na próxima semana um cronograma das pessoas a serem convocadas para depoimento. A presidente da Setec, Maria Tereza Dóro, deve ser ouvida novamente pela CPI. Em sessão na última segunda-feira (21), ela admitiu que podem haver irregularidades em procedimentos adotados. “Só não falei antes, porque não queria acusar alguém sem ter ao menos uma prova consistente”, afirmou Maria Tereza Dóro, de acordo com a assessoria de imprensa da Câmara Municipal.

No depoimento aos vereadores, ela disse ter ficado “enojada” ao verificar o funcionamento de determinados serviços da Setec, “um acinte à dignidade do ser humano, vivo ou morto”.

Tereza Dóro assumiu o cargo em 10 de janeiro deste ano e pouco mais de um mês depois, no dia 15 de fevereiro, alega ter questionado por escrito os funcionários da autarquia sobre os cursos e a forma como os corpos estavam sendo preparados para os funerais. A presidente também disse que foi levada a questionar o sistema depois que teve de pagar R$ 48 mil a médicos legistas, que pertenciam ao quadro de funcionários do governo do Estado e que, portanto, deveriam receber os salários do Estado.

Maria Tereza Dóro também declarou à CPI que, no pedido de explicações, quis saber se os cursos eram oferecidos em outros municípios, se havia convênio com instituições médicas para a realização das aulas, quanto se pagava aos professores, quanto se cobrava dos estudantes e as razões pelas quais a Setec se via obrigada a fornecer o material usado nas aulas, como tesouras, pinças, gazes e outros materiais. Diante dessas respostas, teria decidido instaurar uma sindicância interna, aberta no dia 23 de fevereiro.

A presidente da Setec demonstrou indignação com a rotina trabalho no setor funerário. “Num dos primeiros dias de trabalho, vi um tanque cheio de um líquido avermelhado escuro. Perguntei do que se tratava e me disseram que era sangue e dejetos. Perguntei qual a destinação que se dava àquele material e me disseram que jogavam na rede de esgoto. Numa outra ocasião perguntei a respeito do corpo de um homem nu, descoberto, colocado em cima de uma mesa e fui informada que o corpo permaneceu ali de um dia para o outro. Na geladeira havia pilhas de corpos”, relatou ela.

O presidente da CPI, Petterson Prado, informou que já solicitou cópias dos contratos que a autarquia tem com a clínica que ganhou a licitação desde 1992 e também a relação de quantos cursos de tanatopraxia foram ministrados desde 1995. Prato estima que como cada turma tem em média 16 alunos, mais de três mil corpos possam ter sido usados nas aulas sem autorização das famílias no período.

Também devem ser ouvidos os funcionários afastados pela presidente da Setec: Erivelto Luís Chacon, até então responsável pela Divisão Funerária, e o agente de Suporte Técnico Heitor Fernandes de Freitas Filho.

A próxima reunião da CPI está marcada para a próxima quarta-feira (30).

13   Ú L T I M A S    R E S P O S T A S    (mais novo)
jrc Postado - 07/06/2011 : 23:08:01
Olha, em relação a essa bomba que está para todos que tem vontade de participar deste forum, pois pelo que me parecem, ninguem está se importando com nada. Quero dizer que isso tem que ser apurado e punidos os responsáveis por essa pouca vergonha, muita coisa errada, a CTAF e ABREDIF, o pessoal de Botucatu, que são detentores da Revista Diretor Funerario, que mantem o monopolio da outra esquema sem fim chamada SISTEMA PREVER, eles são os maiores culpados, pois vendem, negociam, um curso sem certificado, sem autorizado, do MEC, isso sem contar que é um curso que tem um custo altissimo. Se algum aluno que participou deste curso tem o registro do certificado que mande..pois tem muita funeraria fazendo tanatopraxia, sem se quer ter um tanatório adequado, sem uma fossa séptica apropriada, resumindo jogando tudo no esgosto.
Quero tambem, ratificar que para mim, os maiores culpados sãos os que organizam sabendo que isso é errado, e mesmo sabendo das irregularidades fazem pensando no lucro, no dinheiro.
Segundo informações a tanatopraxia deveria ser assistida por um médico e sua ata de tanatopraxia tambem deveria ser assinada por um médico, mas já vi várias atas de tanatopraxia assim por um agente funerario...PARABENS para a vereadora que levantou este questionamento...Alguem deveria levantar tambem a questão do sistema prever que uma máfia...
Até...
bardellama Postado - 24/05/2011 : 18:51:41
Senhores, será que alguém ainda acredita que vai se apurar alguma coisa? CPI de Câmara Municipal? desculpa-me a descrença, mas na minha humilde opinião é uma investigação que já nasceu literalmente "MORTA".A ética ficou longe, ou seja, nunca houve por parte daqueles que pregam a ética, pois quem tem, não prega e sim pratica. Infelizmente no nosso setor, temos que "remar" muito, para quem sabe um dia termos parâmetro para afirmar que estamos no caminho da legalidade, moralidade e principalmente ÉTICA.
rubinho Postado - 23/05/2011 : 13:32:08
CPI da Setec: depoentes faltam de novo e vereador vai à Justiça



Pela segunda vez em cerca de 20 dias, as quatro pessoas que deveriam depor na CPI da Setec faltaram e o presidente da comissão, vereador Petterson Prado (PPS) disse que vai recorrer à Justiça para garantir a presença deles na próxima audiência. “Vamos notificar o juiz da cidade de Botucatu (onde moram ou trabalham os convocados) para que ele garanta que não faltem mais”, disse Petterson.
Estavam previstos para esta segunda (16/05), os depoimentos do professor da Unesp, Renato Eugênio da Silva Diniz; das proprietárias da empresa Tanatus, Maria Saye Tamega e Noemia Rivas Alves Garcia e da diretora da CTAF, Dulce Cristina Nascimento. Eles todos haviam sido convocados para depor no dia 26 de abril, mas também não haviam comparecido.
A CPI da Setec foi aberta após denúncias na imprensa de que corpos que passaram pelo necrotério do Cemitério Nossa Senhora Conceição, nos Amarais, estavam sendo utilizados como objetos de estudo em cursos particulares, irregulares, de tanatopraxia (técnica de conservação de cadáveres), sem que os familiares fossem informados ou tivessem autorizado os procedimentos.
Para esta terça-feira (17/05) estão previstos dois depoimentos como convidados: o gerente de operações de esgoto da Sanasa, Renato Rosseto e o técnico da agência ambiental de Campinas da Cetesb, Luís Eduardo de Souza Leão. Eles serão ouvidos porque a presidente da Setec disse que o sangue e tecidos retirados de cadáveres durante os cursos, são despejados diretamente na rede de esgoto, sem nenhum tipo e tratamento.
ricevera Postado - 27/04/2011 : 19:09:18
Olá,muito me estrenha somente agora fatos como estes estarem sendo investigado,pois trabalhei no ramo funerario por muito tempo e sei que praticas como estas acontecem em varias cidades (inrregularidades),no setor funerario,pena os vereadores de outras cidades não buscarem informações sobre estes serviços pois poderiam ajudar muito seus eleitores e fazer com que a comcorrencia seja mais leal.
jrc Postado - 27/04/2011 : 00:17:47
Quero dizer aos nobres colega, que toda quarta-feira, vou editar uma dica, sobre o ramo funerário, ai quem quizer aproveitar e colocar em prática que faça um bom uso....

Até.......
jrc Postado - 27/04/2011 : 00:15:27
quote:
Postado por rubinho

Escolhido Relator da CPI que Investiga Serviço Funerário


O vereador Arly de Lara Rômeo (PSB) foi escolhido para ser o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Municipal de Campinas que investiga denúncias de irregularidades em procedimentos adotados no serviço funerário da cidade, um dos serviços de responsabilidade da Setec (Serviços Técnicos Gerais). Foram relatados casos em que corpos levados para necrotérios teriam sido utilizados, sem autorização das famílias, em cursos particulares de tanatopraxia, técnicas que prolongam a conservação de cadáveres.

A votação foi feita em reunião na tarde desta sexta-feira (25). O relator deve apresentar na próxima semana um cronograma das pessoas a serem convocadas para depoimento. A presidente da Setec, Maria Tereza Dóro, deve ser ouvida novamente pela CPI. Em sessão na última segunda-feira (21), ela admitiu que podem haver irregularidades em procedimentos adotados. “Só não falei antes, porque não queria acusar alguém sem ter ao menos uma prova consistente”, afirmou Maria Tereza Dóro, de acordo com a assessoria de imprensa da Câmara Municipal.

No depoimento aos vereadores, ela disse ter ficado “enojada” ao verificar o funcionamento de determinados serviços da Setec, “um acinte à dignidade do ser humano, vivo ou morto”.

Tereza Dóro assumiu o cargo em 10 de janeiro deste ano e pouco mais de um mês depois, no dia 15 de fevereiro, alega ter questionado por escrito os funcionários da autarquia sobre os cursos e a forma como os corpos estavam sendo preparados para os funerais. A presidente também disse que foi levada a questionar o sistema depois que teve de pagar R$ 48 mil a médicos legistas, que pertenciam ao quadro de funcionários do governo do Estado e que, portanto, deveriam receber os salários do Estado.

Maria Tereza Dóro também declarou à CPI que, no pedido de explicações, quis saber se os cursos eram oferecidos em outros municípios, se havia convênio com instituições médicas para a realização das aulas, quanto se pagava aos professores, quanto se cobrava dos estudantes e as razões pelas quais a Setec se via obrigada a fornecer o material usado nas aulas, como tesouras, pinças, gazes e outros materiais. Diante dessas respostas, teria decidido instaurar uma sindicância interna, aberta no dia 23 de fevereiro.

A presidente da Setec demonstrou indignação com a rotina trabalho no setor funerário. “Num dos primeiros dias de trabalho, vi um tanque cheio de um líquido avermelhado escuro. Perguntei do que se tratava e me disseram que era sangue e dejetos. Perguntei qual a destinação que se dava àquele material e me disseram que jogavam na rede de esgoto. Numa outra ocasião perguntei a respeito do corpo de um homem nu, descoberto, colocado em cima de uma mesa e fui informada que o corpo permaneceu ali de um dia para o outro. Na geladeira havia pilhas de corpos”, relatou ela.

O presidente da CPI, Petterson Prado, informou que já solicitou cópias dos contratos que a autarquia tem com a clínica que ganhou a licitação desde 1992 e também a relação de quantos cursos de tanatopraxia foram ministrados desde 1995. Prato estima que como cada turma tem em média 16 alunos, mais de três mil corpos possam ter sido usados nas aulas sem autorização das famílias no período.

Também devem ser ouvidos os funcionários afastados pela presidente da Setec: Erivelto Luís Chacon, até então responsável pela Divisão Funerária, e o agente de Suporte Técnico Heitor Fernandes de Freitas Filho.

A próxima reunião da CPI está marcada para a próxima quarta-feira (30).



Clayton Postado - 25/04/2011 : 11:05:50
Há 25 anos atrás eu era caixa de banco em uma pequena cidade do interior do Paraná e certa vez um cliente, bem velhinho, foi até meu caixa para fazer um depósito e ele me disse o seguinte:

Meu filho, eu vim até aqui depositar meu dinheirinho, coloco em tuas mãos porque conheço teu pai há muitos anos, ja fiz negocios com ele, é um homem sério e de confiança e quero que voce guarde o meu dinheiro em separado, sabe como é, o meu dinheiro é pouco o do banco é bastante, mistura tudo e eu acabo perdendo!

As denuncias apresentadas à CPI dos cursos de tanatopraxia realizados na SETEC de Campinas são graves e, se confirmadas, envolverão áreas do direito civil e penal com agravantes éticas e morais ao setor funerário como um todo.

Torcemos para que tudo seja devidamente explicado e o desfecho seja positivo. O que nos causa estranheza e preocupação é a falta de qualquer pronunciamento por parte do CTAF porque é a empresa que edita a revista Diretor Funerário e o site funerarianet.com.br que são meios de divulgação do setor funerário e seu diretor, além de ser presidente da ABREDIF é um importante defensor, modernizador, fiscalizador, promovedor do setor.

O CTAF e a ABREDIF devem divulgar nota de esclarecimento em respeito ao que eles representam ao setor funerário.

Talves as pessoas não estejam se pronunciando a respeito dessa CPI por estarem iguais ao velhinho que foi guardar seu dinheirinho em separado no banco com medo de perde-lo.
rubinho Postado - 24/04/2011 : 11:20:29
Caro amigo JRC.

É impressionante a vontade dos colegas funerarios em discutir nossas necessidades. A falta de vontade ou coragem permeia os homens deste segmento. Nao se vê uma opinião sequer.
Ah! Mas certamente se algum desse que não participa de nada receber alguma pressão de orgão publico, concorrente, etc...vem correndo no FOL pedir socorro, ajuda, orientacão.
Triste ver a omissão ser a bandeira desse ramo.
Uma falência!
jrc Postado - 19/04/2011 : 11:10:59
Caro amigo Rubinho
Nós começamos um discussão sadia sobre a regulamentação do processo de tanatopraxia,tal sua finalidade e como e quando deve ser realizada, e o local onde deve feita que se chama tanatório.
Por esse canal de discussão chamado forum podemos perceber que as pessoas não estão preocupadas com regulamentação, com fiscalização, enfim com nada, nem se quer opinam sobre o assunto isso é uma prova os diretores funerários continuam estagnado, levando de qualquer jeito, ou melhor, esperando o concorrente crescer, se reciclar, apresentar um melhor serviço e conquistar aquele associado (assegurado) que não aguenta mais a empresa que não oferece nada, além do serviço trevial.
Parabéns por suas colocações e opiniões, eu acho que todas as empresas do ramo funerário deveria passar por uma consultoria...

quote:
Postado por rubinho

Verifiquem o objetivo desta CPI e discutamos ou opinemos sobre o que a mesma se propoe. Nao se investiga a tecnica em si, mas a ética.

rubinho Postado - 08/04/2011 : 17:39:17
Apenas no ano passado, os organizadores dos cursos particulares de tanatopraxia (conservação de cadáveres) teriam arrecadado por volta de R$ 240 mil com os alunos matriculados em pelo menos oito edições destas aulas no espaço público do necrotério do Cemitério Nossa Senhora da Conceição, nos Amarais, em Campinas. Utilizando o nome da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), que chancelaria os eventos e daria legalidade aos diplomas conferidos, eles encaminharam apenas R$ 3.840,00 — 1,6% do total — à instituição neste mesmo período.
A assessoria de imprensa da Unesp confirma que o projeto para a aprovação do curso de extensão em tanato, solicitado pelos professores Oisenyl Tâmega e Progresso José Garcia, que dão as aulas, contempla que a universidade deveria receber R$ 120,00 por aluno matriculado nos cursos. Como as turmas eram formadas por 16 pessoas e a instituição aprovou apenas dois cursos por ano, esse foi o valor máximo arrecadado oficialmente em 2010. A Unesp não contabilizou qualquer nova quantia do que foi arrecadado nos demais seis cursos agendados além do que havia sido permitido para o ano passado. Isso também ocorreu na edição mais recente do curso em Campinas, entre os dias 9 e 13 de fevereiro deste ano.
A assessoria da universidade já havia informado que desconhecia qualquer curso aprovado para 2011. Mesmo assim, as empresas CTAF e Tanatus Indústria e Comércio Ltda, ligadas a Tâmega e Garcia, realizaram um novo curso, com as 16 vagas esgotadas, cobrando R$ 1.987,00 de matrícula. Apenas nessa última ocasião, foram arrecadados por volta de R$ 30 mil. Nenhum centavo foi para o caixa da Unesp e muito menos para os cofres da Serviços Técnicos Gerais (Setec), autarquia que, segundo a sua presidente, Tereza Dóro, cedeu o espaço, água, luz, equipamentos para as aulas e hora extra de funcionários para o CTAF e a Tanatus.
O acerto de um repasse de R$ 120,00 por pessoa inscrita no curso de tanato à Unesp foi revelado ontem pela presidente da Setec durante o seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o escândalo das aulas de tanatopraxia na cidade. Ela afirmou que um procurador da universidade esteve anteontem em Campinas trazendo uma série de documentos sobre o assunto. A instituição abriu a sua própria sindicância para apurar o caso no começo de março.
Em uma entrevista anterior, os professores envolvidos na questão — que agora não querem mais se pronunciar sobre o assunto — afirmaram que o valor da matrícula também cobriria a hospedagem em Campinas, alimentação, passagens, material e o transporte dos alunos do hotel até o necrotério do Amarais e o seu retorno no final do dia.
Em seu depoimento à CPI, a presidente da Setec confirmou tudo o que já havia dito antes sobre o caso e reforçou que a sindicância aberta pela autarquia está trabalhando para apurar a denúncia de forma detalhada. “Faremos o impossível para apurar as responsabilidades e com toda a cautela do mundo. Não vamos acusar pessoas sem qualquer fundamento. Estamos trabalhando de forma clara e séria”, disse aos vereadores.
No plenarinho, Tereza ainda comentou que recentemente recebeu um bilhete fazendo ameaças de morte a ela. “Em 48 horas prepare o seu enterro”, dizia a mensagem anônima que chegou a sua sala dias atrás. “Nem dei bola, joguei fora o papel”, disse a presidente.
rubinho Postado - 08/04/2011 : 17:37:16
A presidente da Setec, Tereza D'Oro, tem depoimento marcado para esta quarta-feira (06/04) diante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal que investiga as denúncias sobre os cursos particulares de tanatopraxia no necrotério do Cemitério Nossa Senhora da Conceição, nos Amarais, em Campinas.
Sua participação, a primeira oficialmente à comissão, está marcada para as 13h30 no plenarinho do Legislativo. Tereza encabeça uma extensa lista de futuros convocados. Os ex-presidentes Achilli Sfizzo Júnior e José Antonio de Azevedo também deverão depor.
Os servidores afastados da autarquia Erivelto Luís Chacon e Heitor Fernandes de Freitas Filho também serão chamados, assim como representantes da Tanatus Indústria e Comércio Ltda., do Centro de Tecnologia de Administração Funerária (CTAF) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Além da questão da tanatopraxia, os vereadores ainda pretendem questionar a presidente da Setec sobre os altos preços cobrados pela autarquia para a realização de sepultamentos na cidade, assunto que também foi tema de reportagem do Correio Popular no último domingo.
luisoctavi Postado - 31/03/2011 : 17:34:03
Matéria do Correio Popular de 31/03/2011,

Unesp apura possíveis cursos ilegais na Setec

Seis aulas particulares de tanatopraxia foram realizadas no Amarais sem chancela da instituição

Informações fornecidas pela Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) atestam que pelo menos seis cursos de tanatopraxia (prática de conservação de cadáveres) realizados por dois de seus professores no ano passado no necrotério do Cemitério Nossa Senhora da Conceição, nos Amarais, em Campinas, foram irregulares.

A assessoria de imprensa da instituição informa que apenas dois cursos foram autorizados nesse período e têm a sua chancela oficial. As aulas aprovadas ocorreram entre os dias 23 e 27 de junho e entre 14 e 18 de dezembro. A reportagem apurou que, apenas em 2010, foram marcados pelo menos oito cursos no local, a maioria usando o nome da universidade sem o conhecimento da reitoria. Com isso, os certificados distribuídos nas datas não têm validade e são considerados irregulares.

Mesmo sem o aval da Unesp, os professores doutores Oisenyl Tâmega e Progresso José Garcia entregaram a alunos vindos de diversos pontos do Brasil certificados com o logotipo da instituição timbrado nos documentos em todas as oportunidades. Também é possível verificar nos documentos os logotipos do Instituto de Biociências (IB), localizado no campus de Botucatu da universidade, e da Pró-reitoria de Extensão Universitária (Proex).

O Jornal só fornece parte da matéria em seu site, é possivel ver a matéria completa fazendo um cadastro gratuito e lendo a edição digital do Jornal Correio Popular, pelo site http://www.rac.com.br


rubinho Postado - 31/03/2011 : 17:06:51
Verifiquem o objetivo desta CPI e discutamos ou opinemos sobre o que a mesma se propoe. Nao se investiga a tecnica em si, mas a ética.

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