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 Cemitério
 CEMITÉRIOS/GAVETAS MORTUÁRIAS

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T Ó P I C O    R E V I E W
camila20 Postado - 22/03/2013 : 20:35:43
Boa Noite, gostaria de saber se tem alguma lei que prevê o uso de algum tipo de material para construção de sepulturas, por exemplo, vejo muito falar que não dá para fazer gavetas com pedra ardósia, porque é muito difícil de fazer a vedação, entendo que isso é ruim pois pode ocasionar o vasamento dos líquidos da decomposição dos corpos, e deve ocasionar tbm o mau cheiro, queria saber se a lei proíbe isso e orienta o uso de alguma coisa específica.
Obrigada!
4   Ú L T I M A S    R E S P O S T A S    (mais novo)
sadocpneto Postado - 08/02/2017 : 18:02:23
Presada Camila.

O que falam a respeito da (Ardósia) esta equivocado . A questão é a origem da rocha e suas propriedades geologias.No mercado a anos, vem oferecendo (Ardósia) como solução a vedação sendo por necrochurume, resistência ou a solução de mal cheiro. O que de fato seria. A questão é que a rocha denominada Ardósia de origem (Trombudo Central SC) não tem propriedades de formação geológicas e com isso baixa resistência, absolvição de líquidos, etc. . Há estudos que mostram comparações entre a rocha ( Ardósia ) de Minas Gerais e a rocha ( Ritmito de Trombudo Centras SC ) . Caso necessite , posso disponibilizar para vc . Entre no link http://correio.rac.com.br/_conteudo/2017/01/campinas_e_rmc/465472-revestimento-dos-jazigos-dos-cemiterios-estao-sendo-contestados.html . Nele há uma denúncia em andamento . Espero que tenha ajudado.


At,


Sadoc P. Neto
mondini Postado - 27/03/2013 : 11:12:09
Bom dia!
A legislação do estado de SC prevê que as sepulturas devem ser construídas de concreto maciço, conforme IN52 da FATMA. Quanto à ardósia, o que acontece é o seguinte, a pedra ardósia é um tipo de material que se petrifica em várias camadas, como se trata de um material fossilizado nessas condições e de componentes, na sua grande maioria, oleosos, oferecem repulsa a aderência de cola ou ao cimento, pois quando um destes produtos adere à primeira camada, por um determinado tempo ela permanece colada, a partir do momento que as camadas se soltam, a colagem (fixação) deixa de existir. Por esse motivo as construções de gavetas utilizando peças de ardósia não têm um bom resultado no final, e que, sem dúvida, ocasionam mau cheiro e vazamento de necrochorume.
Foram essas situações que nos levaram a produzir peças pré-moldadas em concreto armado, para construção de gavetas, desenvolvemos peças que podem ser utilizadas para montagem de gavetas subterrâneas (duplas ou triplas) e verticais. Já estamos trabalhando com esse material há aproximadamente dois anos, quem usa além de estar obedecendo à legislação, reduz custos com material e mão de obra.
Tratando-se de construção vertical (acima do nível do solo) as peças acompanhadas de um correto processo construtivo, agilizam os licenciamentos ambientais, e possibilitam que os cemitérios estejam em absoluta harmonia com a natureza, respeitando a topografia do terreno, construindo sem que haja desmatamentos, e poderá ser idealizado em terrenos que a grande maioria dos empresários considera um problema quando composto de mata nativa, além do que não demandará tempo gasto com terraplanagens, podendo aproveitar vários tipos de terrenos.
A construção de gavetários (vertical) feita com as peças e processo construtivo que idealizamos, proporcionam sepultamento sem o mínimo contato com o solo, preservando o meio ambiente. Aproveitando esse questionamento, chamo a atenção para a necessidade de nos mobilizar para a conscientização dos profissionais do ramo funerário, administradores de cemitérios particulares, e principalmente os administradores de cemitérios públicos, que na sua grande maioria são cargos de confiança, e por isso mudam a cada quatro anos, quanto aos benefícios da Tanatopraxia, que agregada a ideia de cemitérios a que nos propomos, possivelmente extinguirá a poluição ocasionada pelos sepultamentos.
Para maiores esclarecimentos sobre as construções de sepulturas, no site www.granitosmondini.com.br, pode visualizar as peças das quais eu me refiro no texto acima.
Espero ter respondido sua pergunta.
Atenciosamente
ilmo.candido Postado - 24/03/2013 : 15:41:14
Boa tarde
Respeitando a indicação do Srº José Santana, mas em tese técnica existe discordância, desde 2003 a resolução do CONAMA traz claramente a nova forma de se construir os lóculos ou mesmos, diria os cemitérios, dentro do que os juristas na época apoiaram a Marina Silva para elaborar essa RESOLUÇÃO 335 do CONAMA, embora muito discutida e travada em vários entendimentos é bem clara que só “deveriam” ser construídos duas formas de cemitérios e consequentemente seus jazigos, o subsolo, conhecido mais popularmente por Jazigos subterrâneos ou tecnicamente falando jazigos “lóculos” encobertos por camada vegetal. A outra forma são os conhecidos e novos sistemas de Cemitérios Verticais, que se baseam em construir prédios ou estruturas superior a camada vegetal, propriamente dita “acima da terra”, esse seus lóculos merecem uma estrutura mais especifica e pautada de uma tecnologia que dispõe de alto conhecimento para não poluir o ambiente ou mesmo trazer danos irreparáveis para o empreendimento, a sociedade e claro o meio ambiente.
Embora o amigo Jose Santana, expecifica tamanhos de blocos ou da alguma orientação básica, NÃO REFLETE a realidade a ser colocada em pratica, pois no Brasil, no que se trata “engenharia” leva-se em conta vários aspecitos, solo local, material disponível, “eu diria o de uso cultural” da região, nisso um técnico “engenheiro” é o mais habilitado para te orientar.
Agora te digo, a RESOLUÇÃO 335 CONAMA a priori, tinha dado 180 dias para que o Brasil se adéqua-se a nova forma de cemitério, depois a RESOLUÇÃO 402 altera os artigos que dispõe de prazo ficando:
“Art. 11. Os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente deverão estabelecer até dezembro de 2010 critérios para adequação dos cemitérios existentes em abril de 2003.”
“Art. 12. O Plano de Encerramento das atividades deverá constar do processo de licenciamento ambiental, nele incluindo medidas de recuperação da área atingida e indenização de possíveis vítimas.”
Nesse sentido é salutar entender que sua resposta deve ser orientada por um engenheiro que Dara uma base mais cientifica para satisfazer sua curiosidade ao fato.

Abcs
Ilmo Candido – Consultor Especializado para o Setor Funerário
BLOG: www. Ilmocandido.blogspot.com.br
Face: www.facebook.com/ilmocandido
jabopax Postado - 23/03/2013 : 18:16:48
Prezada CAMILA20:
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Obrigado por vossa interessante pergunta. A construção de gavetas mortuárias, jazigos, mausoléus, túmulos, etc, obedecem as normas estabelecidas pelo poder público municipal em que se localizam os cemitérios, visando uma constante harmonia e melhoria em relação à segurança, sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, donde se infere que haverah maior benefícios a todos ao se construir com material de melhor qualidade e maior durabilidade.
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Sua questão não esclarece se as "gavetas mortuárias" serão feitas subterraneamente (abaixo do nível do solo) ou na superfície (horizontal ou vertical), ou se pretende usar ardósia soh para revestimento estético, em função do preço mais acessível. A propósito, o Brasil eh o 2º maior produtor e exportador mundial de Ardósia, mas no entanto seu uso em construção tumular vem sendo sistematicamente substituido por cerâmica, vitrificados, porcelanatos, mas nada supera o milenar e imbatível granito.
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No caso das gavetas subterrâneas, o mais recomendável eh levantar as paredes em alvenaria usando bloco de cimento 010, fazendo as divisórias em laje maciça de 5 cm (reforçada com ferragem/treliça), ou laje premoldada e fazedo o fechamento (quando do sepultamento) com tijolo furado de 10cm e rebocando com massa fraca para evitar trincas/rachaduras e não dificultar a abertura da gaveta em caso de exumação, remoção ou outra inumação após o prazo regulamentar. Se o terreno for fraco, úmido ou sujeito a alagamento, deve-se "cintar" as paredes em cada "andar" das gavetas (ou nichos), para garantir mais segurança, pois causa muitos transtornos o desabamento de um jazigo.
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Esperando tê-la ajudado um pouco, nos colocamos ao dispor no que for possível.
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Atenciosamente
José Santana

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