O Cemitério Municipal de Sobradinho está lotado. Não são vendidos lotes antecipados há mais de dois anos e a Lei Ambiental proíbe que sejam utilizadas áreas de preservação ambiental próximas, as quais também pertencem à Prefeitura. A solução encontrada é a construção de gavetas, o que resolverá o problema por cinco anos. De acordo com o engenheiro responsável pelo projeto, Clóvis Lazzari, serão feitas 220 gavetas em etapas de 32 cada, em tamanho padronizado. A obra deve começar nos próximos dias e vai custar, por módulo, R$ 17 mil.
Desde 1990 houve 1.513 sepultamentos no Cemitério Municipal. Em 1993 começou a ser realizado um levantamento mais criterioso no local. Ainda assim, conforme o Departamento de Urbanismo, não é possível adotar esse número como exato, apenas aproximado.
Cercado de curiosidades, o Cemitério Municipal foi construído no ano de 1944. Oficialmente, a primeira a ser enterrada no local foi Ana Ferreira Schirmer (registro oficial), que morreu em 9 de dezembro de 1940. Existem, no livro de controle, sepultamentos de pessoas naturais da Itália, Síria, Espanha, França, Alemanha, Uruguai, Áustria e de outros Estados, como São Paulo. Italianos e alemães podem ser encontrados de forma mais frequente.
Em virtude da falta de espaço, os sepultamentos são feitos nos jazigos das próprias famílias, caso existam no local. Se não houver, os parentes podem recorrer ao Cemitério Jardim da Colina, que é particular e oferece amplo espaço à população. Os cemitérios dos Bentos e de comunidades do interior também podem ser utilizados como alternativas.