A economia mundial sofreu uma profunda transformação exigindo cada vez mais um aperfeiçoamento nos produtos e serviços.
Produtos mais elaborados são classificados como commodities e têm seus preços reduzidos e uma acirrada concorrência, exemplo de telefonia móvel, carros populares e até empresas do ramo de farmácias, supermercados e bancos também sofrem com esse fenômeno, que para sobreviverem praticando preços baixos promovem fusões comerciais.
O serviço funerário ainda cresce embalado pelo aumento da população e de seu poder aquisitivo, fatores estes que também contribuem para outros setores da economia.
Na prática do serviço funerário não vemos muita distinção entre uma empresa e outra, todas vendem urnas, véus, flores, transporte, tanatopraxia, plano funerário, atendimento padronizado, etc.
Para conseguir novos clientes o diretor funerário tem o menor preço como fator de competitividade o que gera sérias dificuldades em longo prazo. Qual a solução?
Certamente não está no improviso, na fuga das exigências legais e muito menos nas diversas modalidades da força bruta.
A pesquisa, o estudo, o investimento no capital humano e, sobretudo o respeito e a ética dos preços praticados são o alicerce de qualquer espécie de negócio.
Comentando especificamente sobre a tanatopraxia, a mesma deve ser vendida como cuidado com o ente falecido, serviço indispensável que protege a dignidade humana, que resgata aquela aparência que foi conquistada com grande investimento por uma vida inteira.
Agregar valor é se diferenciar da concorrência oferecendo serviços aos quais os clientes se dispõem a pagar um pouco mais por eles.
Saber vender a tanatopraxia é uma forma inteligente de agregar valor ao serviço funerário.