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   Ansiedade, Posição Errada ao Dormir e Problema Congênito Podem Causar Torcicolos



Quase todos os adultos já passaram por um episódio de torcicolo alguma vez na vida. O mais comum é que o problema aconteça devido a uma posição incorreta ao dormir, mas também pode ser provocado por uma hérnia de disco cervical, uma lesão congênita, uma infecção bacteriana ou virótica ou até mesmo por um estado de ansiedade generalizado.

Acidentes automobilísticos leves, nos quais um veículo é atingido por trás por outro, podem provocar torcicolos severos em forma de traumatismos cervicais nos ocupantes desprevenidos do primeiro carro, o que pode deixar uma longa e desconfortável sequela.
A postura que identifica o afetado por torcicolo é a da cabeça inclinada em direção a um dos lados do corpo, assim como uma posição estranha do queixo, fruto da irritação dos nervos cervicais.

Vestígios na antiguidade

Os testemunhos da ocorrência de casos de torcicolo datam de muito tempo. Estudos recentes paleoantropológicos e paleopatológicos feitos em restos humanos da jazida pré-histórica da caverna de Maltravieso, em Cáceres, oeste da Espanha, provam essa tese.

A análise do crânio de uma mulher que viveu há 3.500 anos e tinha 22 de idade indica que tinha um orifício, um detalhe que fez os pesquisadores da cultura médica da época refletirem.

Eles acreditam que a mulher tenha passado por alguma espécie de operação para tentar resolver um problema de torcicolo congênito do qual sofria, conforme afirmaram à imprensa os responsáveis da escavação na jazida.

O torcicolo congênito só é tratado através de uma complicada intervenção cirúrgica, e em alguns casos não tem tratamento. Essa condição acontece quando a cabeça do feto se encontra em posição indevida durante a gravidez. Esta postura pode fazer com que o fluxo sanguíneo seja insuficiente e ocasione lesões irreversíveis nos músculos e nervos do pescoço.

A presidente da Sociedade Espanhola de Estrabismologia, Alicia Galán, fornece outro dado significativo sobre o problema: cerca de 4% das crianças espanholas possuem estrabismo e 15% delas apresentam torcicolos permanentes pela postura que adotam para melhorar a visão.

Calor e massagens

Em geral, o torcicolo é tratado com procedimentos simples: aplicação de uma fonte de calor na região afetada, massagens feitas por um fisioterapeuta para diminuir a contração e uso de relaxantes musculares, se o processo inflamatório demorar mais de três dias.

Em alguns casos, o traumatologista recomenda que o paciente use um colete ortopédico durante algum tempo ou se submeta à aplicação de ultrassom.

Existem, no mercado, compostos derivados da toxina botulínica que podem ser indicados em alguns casos específicos. Mas a Agência Espanhola de Remédios e Produtos Sanitários (AEMPS) alertou os profissionais de saúde para os riscos do uso por profissionais que não sejam qualificados, já que houve casos de efeitos colaterais graves.


Fonte: Do UOL Ciência e Saúde/SP


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