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   Dia Mundial de Luta Contra a Aids



No mundo todo, ONGs, militantes e pessoas que lutam pela causa, elegeram esse dia para disseminar informação e chamar a atenção das autoridades, governos e cidadãos para a questão do HIV/Aids.

No Brasil, o Ministério da Saúde em conjunto com Programa Nacional de DST e Aids, desenvolveram a campanha deste ano associando a Aids ao racismo, com o slogan “Aids e Racismo. O Brasil tem que viver sem preconceito”. A escolha do tema se justifica nos números levantados pelo Ministério da Saúde brasileiro. O censo apontou crescimento na população que se diz negra ou parda: cresceram de 25,6% para 42,4% nas mulheres que se disseram negras ou pardas e de 33,4% para 37,2% entre os homens que se disseram negros ou pardos.

Segundo a advogada Áurea C. Abade do GAPA - Grupo de Apoio a Prevenção a AIDS de São Paulo, uma das Ongs mais engajadas na luta contra o vírus no país - a escolha do tema é positiva. “A desassociação da campanha com os homossexuais este ano tem base científica. Finalmente constatamos com números que o número de pessoas infectada cresce entre a população de baixa renda. Principalmente as mulheres. A especificidade deste grupo demanda um tipo de cuidado específico, pois estas pessoas são vítimas do preconceito várias vezes: por serem pobres, negras, mulheres e portadoras do vírus HIV”, diz Áurea.

“O mais importante é a segunda parte do slogan que diz que o Brasil precisa viver sem preconceito. As pessoas aceitam o negro desde que não seja dentro de sua família, da mesma maneira que a Aids é aceita entre as pessoas desde que seja dentro da família, se for fora todos já querem saber como pegou, como adquiriu, pra saber se estava errado ou não. Isso é ignorante e não serve pra nada além de incitar ainda mais o preconceito”, acrescenta a advogada da Ong, que também é negra.

“O que as pessoas têm que entender é que o preconceito tem uma base só, principalmente este preconceito implícito que todos dizem estar livres, mas muitos carregam. Seja ele racial ou de qualquer outra vertente, ele precisa deixar de existir” conclui Áurea.


Fonte: Mix Brasil - Uol


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