Existem três tipos de empresas, as que inovam e surpreendem, as que copiam e conseguem acontecer e aquelas que nunca deviam ter saído do papel.
Empresas talentosas são aquelas que focam seus mercados, estudam suas variáveis, detectam oportunidades e procuram continuadamente estabelecer novidades para criar vínculos e serem percebidas pelas ações.
Os concorrentes enquanto éticos são de certa forma estimulantes, pois fazem com que ninguém pretenda ser coroado por momentos bem sucedidos, mas pelo conjunto da obra que nunca deve ser considerada acabada.
Quando ampliamos nossa visão sobre o real significado da palavra concorrência, verificamos uma série de valores que podem representá-la e que não se limitam tão somente às entidades similares que disputam os mesmos mercados. Na verdade seu verdadeiro significado é tudo que pode afetar o rumo esperado das nossas atividades, a começar pelo não desenvolvimento de um clima interno que favoreça as relações humanas, para uma condução equilibrada dos objetivos que envolvem o negócio.
Toda política de expansão depende do aumento ou transferência das bases de consumo. A complexidade dos negócios está na capacidade de eliminar as barreiras que impedem um contato intimo com o mercado e na conquista de uma linguagem que popularize sua imagem.
Quanto mais maduro for o mercado, mais vizinhos indesejáveis e mais ritmo necessário, tanto para produção do novo, como na habilidade para identificação e ação frente ao que vale ou não dos outros.
Toda luta requer adversários e um interesse natural pela vitória, o que faz falta muitas vezes é a inclusão de uma consciência ética nos princípios e métodos adotados diante das disputas diretas por interesses comuns. Os valores éticos quando aplicados amenizam retaliações e riscos de quebra de imagem, não só relacionadas por quem sofre a ação, mas também por uma condição perceptiva por parte daqueles que buscam diferenciais para efetuar sua opção de escolha e consumo.