O número de adeptos à malhação nas academias vem crescendo nos últimos tempos devido à preocupação com a saúde e à vaidade. E o que se vê, cada vez mais, é a combinação da música com o exercício físico. A química dá tão certo que até as escolas estão começando a adaptar o estilo das academias às antes monótonas aulas de educação física...
Uma das aulas mais procuradas nas academias de São Paulo é a de body combat, esporte que une o vigor dos movimentos à energia da música. A prática dessa modalidade ajuda a liberar as travas, dá leveza ao espírito e ainda trabalha músculos. Em uma hora, é possível perder até 700 calorias, dependendo da força que o aluno põe nos movimentos.
Para os homens, o maior resultado é nos braços e costas. Já para as mulheres, no abdômen e nos glúteos.
Para aqueles que preferem uma aula mais zen, uma boa opção é o body balance, que reúne técnicas de yoga e de pilates. A música nas aulas é muito relaxante.
Aqueles que querem queimar calorias de forma rápida e efetiva, o ideal é o power jump (ou body jump). Nele, os alunos ficam pulando em cima de uma cama elástica pequena. Os pés empurram com força o elástico que devolve empurrando para cima. O esforço é grande, mas, o final da aula, o resultado compensa. Nesse movimento de sobe e desce, sem perceber, as pernas e o bumbum vão ficando cada vez mais firmes. Também ocorre uma drenagem linfática natural. As mulheres adoram.
Outra opção é o spinning, aula de ciclismo fechado. É uma das campeãs de audiência nas academias de todo o país. Exige muita concentração e esforço. A música vai dando o tom do treino: mais lenta, imprime força e mais rápida, suor. Todos os músculos importantes da cintura para baixo, além do coração, são trabalhados.
E o que estimula os alunos? O ritmo das coreografias e as músicas, claro.
De acordo com o professor Paulo Akiau, o recomendado é sincronizar o exercício à música de forma que o aluno sinta um alto grau de motivação e se sinta, inclusive, parte de um videoclipe.
O método começou a se popularizar quando Jane Fonda lançou, nos anos 80, o seu primeiro vídeo sobre ginástica. Começava uma nova era nas atividades físicas e esse trabalho rendeu a ela o título de "rainha da malhação", além de muito lucro com as vendas.
De lá para cá, a febre se espalhou e gente que antes era sedentária, hoje não vê a hora de calçar o tênis e malhar.
Em todo o Brasil, pelo menos 3 milhões de pessoas já passaram por uma academia. Mas os preços ainda tornam o acesso restrito: variam de R$ 50,00 a R$ 600,00.