Na vida, o momento da virada
é aquele que possibilita um renascer em si mesmo e assumir o comando da
própria vida em vez de se contentar em ser um mero coadjuvante do sonho
alheio, expectador de arquibancada ou ainda de esperar a iniciativa do
Estado, das empresas, de quem quer que seja... O momento da virada diz
respeito às pessoas que decidem fazer da reinvenção um estilo de vida.
A primeira providência é
jogar fora o que já não serve mais. Jogar fora velhas receitas e abrir
espaço para o novo. Num passado recente algumas coisas que garantiam o
futuro como concursos, pistolão político, diploma, esperteza e herança já
não fazem mais a diferença. O diploma, por exemplo, ajuda a entrar, mas não
ajuda a permanecer, neste caso é considerado um produto obsoleto, já vem
carimbado atrás com tempo de validade.
Entendo que os três
principais inimigos do ser humano são, pela ordem: O
remorso pelos erros passados, a
ansiedade pelos problemas futuros
e a ingratidão pelas Bênçãos de
hoje. E o remédio para estar de bem com a vida, virar a página e construir
um mundo novo chama-se ATITUDE aliada a MOTIVAÇÃO,
que são estados de emoção, sentimento e razão que Deus deu a cada um. E o
mais importante é que Deus deu também a capacidade individual de escolha, ou
seja, cada um faz o que quiser de sua vida. Portanto, se você quer virar a
página, a escolha é sua.
Para dar a
virada de mesa e de página e criar
sua próxima chance na vida, é preciso trabalhar a capacidade de consolidar
relacionamentos, construir melhor um estilo de liderança e comunicação, ser
rápido em decisões e atitudes e saber ouvir às pessoas.
Nesta nova ordem
competitiva, o líder constrói “pontes”
entre as pessoas, entre equipes e entre a empresa e seus clientes e
comunidades, em vez de construir “paredes” que separam pessoas,
departamentos e desconectam as empresas de seu bem maior, isto é: os
clientes de seus produtos e serviços. O verdadeiro líder não cria
seguidores, cria novos líderes e sabe extrair resultados incomuns de pessoas
comuns. No futebol, um bom exemplo é o técnico Vanderlei Luxemburgo que
transforma jogadores comuns em campeões.
Outro grande exemplo é
Bernardinho que f oi jogador da seleção brasileira de voleibol, ficou sete
anos como reserva do capitão William para depois jogar como titular. O tempo
que ficou no banco foi o suficiente para aprender a profissão de treinador.
Ele tem uma frase que diz: “azar é não se preparar”. Tenho
trabalhado esta questão no meu livro: "Sua vida não é uma questão de
sorte”, Editora Gente.
O caminho das pedras para a
sua virada é: Trabalho, treino, educação, esforço pessoal, motivação,
comprometimento, espírito de justiça e busca incessante de melhores
resultados. O negócio é transformar limão em limonada.
Fonte: Gilclér Regina