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João está
atendendo Pedro ao telefone, mas pede que o interlocutor espere um minuto
enquanto busca um dado no computador. Nesse ínterim, chega um terceiro e começa
a falar com João. Falam sobre as férias do terceiro que já estão vencidas e que
ele gostaria de tirar em fevereiro, mas acontece que a Helena também quer tirar
férias naquele mês e ele está percebendo que vai ter de ceder, porque Helena é
isso e aquilo e o chefe é desatento, a empresa não tem um tratamento justo para
com os funcionários porque... Enfim, a pessoa do outro lado da linha fica uns
cinco minutos ouvindo abobrinhas que não lhe dizem respeito, fofoquinhas
internas do banco, e pensando que provavelmente João já tem os dados em mãos e
que poderia resolver o seu problema, mas não o faz porque está distraído
fofocando com o terceiro.
Regras:
1) Não se deixa o fone aberto, para
não passar a terceiros informações que não deveriam ser passadas;
2) Não se deve permitir que alguém,
falando de coisas irrelevantes, atrapalhe o diálogo com o cliente ou a operação
de atendimento;
3) Pessoas que deixam trabalho sério
para dedicar-se a abobrinhas transmitem uma imagem de falta de profissionalismo
- delas próprias e das instituições a que pertencem;
4) Pedro, se amanhã ou depois vier a
encontrar-se profissionalmente com João, já estará prevenido, isto é, já terá
uma imagem (nada positiva) dele;
5) Se Pedro não tinha os dados à mão
enquanto falava com o colega de trabalho, isto é, se a conversa de ambos não
atrapalhou em nada o atendimento, ele levou chumbo grosso na imagem sem grande
culpa. Porém, como para os outros uma pessoa é aquilo que comunica, a imagem que
ficou (com razão ou sem), ficou.
Fonte José Antônio Rosa
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