As
metas conflitantes são mais comuns do que usualmente se percebe. Qualquer
pessoa, qualquer profissional eventualmente se vê com objetivos mutuamente
excludentes. Por exemplo: é fundamental poupar e a pessoa deseja fazê-lo, mas,
ao mesmo tempo, deseja trocar o carro por um mais sofisticado e bem mais caro. O
profissional deseja atingir qualidade de vida, mas ao mesmo tempo quer dar um
grande impulso na sua carreira e para isso terá de trabalhar nove horas por dia,
enfrentar o trânsito, comprometer-se com programas super-envolventes da empresa.
O problema é que as tais metas conflitantes drenam energia, a inibem ação,
provocam desperdício de talento e recursos. O que fazer? Não há remédio, exceto,
a auto-análise cuidadosa e a escolha nem sempre agradável entre perdas e ganhos.
É importante:
· Identificar eventuais metas
conflitantes que estejam causando estresse e ansiedade;
· Fazer uma análise aprofundada sobre
o que se pretende priorizar no momento;
· Escolher entre alternativas
mutuamente excludentes;
· Esquecer transitoriamente das
perdas e fortalecer-se com a consciência dos ganhos;
· Refazer o processo de tempos a
tempos, pois as coisas mudam sem parar.
Diz o velho ditado que "quem tudo
quer, nada tem". Em muitas circunstâncias ele se mostra efetivamente verdadeiro.
Ao hesitar entre metas conflitantes, muita gente acaba não atingindo nenhum
objetivo. É fundamental abandonar sonhos e ilusões e fazer escolhas.
Fonte: José Antônio Rosa