Ninguém vê mais anúncios pedindo gente com boa aparência, pois é politicamente incorreto formalizá-la. Porém, é óbvio que a aparência é levada em conta na hora da contratação, assim como o é em todas as circunstâncias da vida. O ser humano aprendeu a julgar por meio da visão e, se é verdade que esta leva eventualmente a erros de julgamento, é verdade também que o que os olhos dizem são, no mínimo, um dado a mais para o bom avaliador. Isso é profissional. Um bom psicólogo extrai insights sobre o cliente a partir do que está vendo em seu rosto, assim como faz o bom médico, o juiz, enfim, todos os que têm de avaliar. Então, aparência conta - e muito.
Sendo assim, é bom investir na aparência. Quando não por vaidade ou por interesse, pelo menos por respeito aos outros com quem se vai relacionar. Isso não quer dizer, naturalmente, sofisticação no trajar, beleza, estilo fashion ou qualquer coisa que o valha, mas simplesmente cuidados pessoais, zelo, preocupação em evitar itens que comprometem o bom visual.
Ao pensar em aparência, imagem, temos sempre de levar em conta a seguinte pergunta: Para quê? Assim, se o objetivo for divertir-se em uma danceteria, a imagem adequada é uma; quando se trata de trabalho, é outra completamente diferente. No que diz respeito ao trabalho, alguns pontos que devem ser observados:
• Roupas - adequadas ao trabalho, discretas, bem cuidadas.
• Cabelos - aparência de limpeza e cuidado, corte em dia, ausência de itens controvertidos (rabo-de-cavalo, cores estranhas).
• Sapatos - de trabalho, engraxados.
• Adereços - proibidos para homens (brinco, pulseira, piercing, exceto em algumas poucas profissões); para mulheres são permitidos, mas vale o bom senso e a ausência de exageros no uso.
• Rosto - é fundamental cuidar de espinhas, pêlos e outro itens do gênero.
• Óculos - limpíssimos, bem ajustados, discretos e profissionais.
Usualmente essas coisas não são uma questão de dinheiro, mas de cuidado e zelo. Um pouquinho de atenção resulta em melhora em termos da carreira.