Muitas vezes, ficamos acuados em situações difíceis
em nossa vida. Parece que para todo o lado que olhamos existe uma barreira
intransponível.
Chegamos a pensar que não há solução.
Vem o desespero e o total descontrole.
É neste momento que devemos utilizar as
ferramentas e os recursos necessários para obter o controle de nossas emoções.
Você já ouviu naquele velho
ditado, "Para tudo tem solução, só não tem para a morte"?
Pois é, essa é uma excelente crença
fortalecedora para você incorporar em seu modo de pensar.
Nos momentos difíceis, você deve mudar o
seu foco, pois aonde ele vai, vai toda a sua energia, e aonde vai sua energia,
as coisas crescem, sejam boas ou ruins. Se você focalizar no problema, ficará
longe da solução.
Se eu pedir para você "Não pense
num semáforo!", tenho certeza que o que virá a sua cabeça será um semáforo...
Isso acontece porque o seu cérebro não
entende a palavra não. Portanto, cuidado com o que você fala e pensa.
Cuidado aonde você focaliza seu pensamento. Procure a solução.
Mesmo quando parecer que ela não existe,
mude a pergunta que faz para si mesmo. Se você pensar "Eu sei que não tem
solução", então, pergunte-se "Mas se tivesse uma solução, qual
seria?". Essa é uma excelente estratégia para mudar o seu foco, ter
esperança, energia e, conseqüentemente, mudar sua emoção.
Mesmo que você não tenha a
resposta, insista!
Vou contar uma história que irá ilustrar
essa situação e, com certeza, inspirá-lo a acreditar que sempre existe uma
solução.
Certa vez, numa cidadezinha bem distante,
um homem inocente foi levado a julgamento, e sua sentença seria a prisão perpétua.
Por desavenças pessoais e erro de
julgamento, o juiz estava disposto a tudo para condená-lo. Em dúvida absoluta,
o júri não sabia se deveria considerá-lo culpado ou inocente. Foi, então,
que um leigo que fazia parte do júri propôs que fosse tirada a sorte.
Isso nunca acontecera antes. O juiz
percebeu uma oportunidade única para garantir a prisão daquele homem. Ele
aceitou, mesmo ilegalmente, tirar a sorte, e escreveria em dois papéis
diferentes as palavras culpado e inocente. Iria dobrá-los e o réu
deveria escolher um deles. No entanto, sorrateiramente, o juiz escreveu nos dois
papéis a palavra culpado.
O réu percebeu a injustiça premeditada
cometida pelo inescrupuloso juiz. Estavam brincando com a sua vida!
Foi nesse momento que ele se viu
totalmente sem solução, pois se desmascarasse o juiz, certamente, pagaria um
preço ainda mais caro pela vingança pessoal. E se aceitasse o jogo, seria
condenado.
Não existia solução!
Mas se tivesse, qual seria?
Nenhuma resposta vinha a sua mente. Ele
insistiu, perguntando a si mesmo "Se tivesse uma saída, qual seria?".
Pensou numa solução, em vez de ficar se
lamentando pela sua falta de sorte e pela perseguição gratuita ou ficar se
perguntando "Por que eu?", "Por que comigo?", "O que eu
fiz para merecer isso?" – perguntas totalmente enfraquecedoras, que não
levariam a lugar algum. Ele continuou procurando uma solução. Foi, então, que
a encontrou.
Rapidamente, pegou um dos papéis e comeu!
Isso mesmo, comeu!
Disse ao juiz e aos jurados:
"Caro senhores, para saber qual será
o meu destino, basta que leiam o papel que sobrou. Minha sorte será a
oposta."
Sendo assim, o juiz não teve outra
alternativa se não declará-lo inocente.
Portanto, amigo leitor, acredite, sempre
existe uma solução.
Faça perguntas fortalecedoras que
possibilitem a você usar o máximo deste equipamento maravilhoso e cheio de
recursos que você tem, que é o seu cérebro.
Vença suas barreiras e lembre-se:
problema é tudo aquilo que você vê quando tira o foco do seu objetivo.
Catho - Rodrigo Cardoso