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   A Sua Roupa Fala ?

        Assim como nosso comportamento, nossas atitudes e nosso corpo, a nossa roupa também fala. Ela comunica às pessoas com quem convivemos, negociamos e trabalhamos no dia-a-dia, muitos aspectos da nossa personalidade.

        As escolhas que fazemos por determinadas peças, combinações de cores e acessórios revelam, às vezes muito mais do que gostaríamos, muita coisa a nosso respeito.

        A roupa pode ser uma grande aliada na conquista de sucesso pessoal, social e profissional, mas também pode levar à perda irremediável de oportunidades.

        O primeiro aspecto importante que uma roupa deixa claro para as outras pessoas é o de sermos ou não asseados. Quando aparecemos usando roupas com manchas, golas amareladas ou de tecidos que cheiram mal, fica claro que não prestamos atenção a nossa higiene básica diária.

        Pessoas desleixadas e pouco atentas aos detalhes de um conjunto bem estruturado costumam não observar colarinhos e punhos puídos, golas mal cortadas, zíperes mal fechados, cintos com o com o couro desgastado e sapatos com aspecto velho. Bolsas e pastas também se incluem neste quesito.

        Demonstra falta de senso de propriedade, colocação, traquejo e preparo a escolha por um traje inadequado para determinada ocasião. Cansamos de ver no ambiente empresarial mulheres vestindo roupas colantes, fendas, decotes, transparências e saias muito curtas. Conseqüência: acabam passando uma imagem vulgar.

        Os homens escorregam nesse aspecto quando, em nome da comodidade, se recusam a usar paletó e gravata em visitas a clientes, casamentos, funerais, solenidades oficiais e outros acontecimentos que exigem mais apuro no vestir. Em muitas empresas, é comum aparecer esse personagem destoante...

        Desafina também quem desconhece ou despreza as regras protocolares no que diz respeito aos trajes. Elas foram criadas para que a roupa não fira as suscetibilidades, visando a uma homogeneidade entre os convidados de determinada ocasião.

        Quando um convite menciona "Traje a Rigor" significa a imposição de roupa semelhança para todos os convidados. Sob pena de fazer uma má figura e criar até constrangimento aos demais presentes, não tenha dúvida: seja humilde e se curve às regras.

        Como diz Fernando de Barros no livro Elegância:

        "Como os brasileiros não estão isolados e a etiqueta é regida por regras tradicionais, é conveniente estar por dentro delas para que não se cometam gafes. Os Estados Unidos, que todos consideram um país moderno, que dispensa a etiqueta, é, na verdade, um dos que mais se preocupam com ela. O Japão é o mestre da etiqueta. A Inglaterra é a pátria da etiqueta. Nos países árabes, a etiqueta é seguida com rigor absoluto. Ser elegante também é respeitar a etiqueta. É como andar pela direita no trânsito. Um ótimo meio de se passar incólume nos rigores da etiqueta é usar sempre como escudo a sobriedade, tanto na roupa quanto nos gestos. A aparência é sempre um ponto importante. As pessoas que cuidam dela sempre contam pontos a seu favor. A sociedade exige que todos se vistam de acordo com as posições que ocupam. É sempre encarado como ato de rebeldia quebrar uma regra. Mesmo os mais audaciosos devem se curvar às exigências da etiqueta."

        Portanto, se você quiser ser realmente elegante, adote um estilo próprio que combine com a sua personalidade, tipo físico e idade, e jamais perca de vista o princípio básico do bem viver:

        Busque o Equilíbrio!
 

                                                                                              Catho Online






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