Como é
que você se vê? Como uma pessoa de sorte, ou como alguém para quem ''nada dá
certo''? Acha que é daqueles que tiram o máximo das coisas boas da vida? Ou acha
que está entre os que têm de carregar um peso maior, de tristezas, do que seus
ombros mereciam?
Sempre
que pensamos nos nossos sonhos que não se realizaram, nas esperanças que se
frustraram, a primeira idéia é a de pôr a culpa em algo, ou em alguém, a que
chamamos ''destino'', ou ''sorte'', seja boa, seja má. Ora ....Mas que sentido
faz isto?! Há gente que resolve tudo, conformando-se com frases como ''É porque
estava escrito nas estrelas''...ou: ''Os astros resolveram assim''. Inventamos
as idéias mais absurdas para encobrir os nossos fracassos ou as nossas falhas.
A
''Sorte'', somos nós que a fazemos. Boa ou má, de acordo com nossa força mental.
Shakespeare consegue resumir tudo numa frase de Júlio César, quando diz: ''Os
homens, em certos momentos, são senhores de seus destinos. O erro, caro Brutus,
não está nas estrelas, mas em nós''.
Seríamos, sim, senhores de nossos destinos, se aprendêssemos a converter
pensamentos em ação, direcionando-a no sentido de dar vida ao potencial criativo
que há em nós.
Tudo
''dá certo'', sempre que alinhamos pensamento e objetivo: são aqueles momentos
em que nos tornamos senhores de nosso destino.
Pena
que sejam tão poucos, entre nós, os que aprenderam a confiar em seu próprio Guia
Interior. A maioria prefere confiar em seu próprio Guia Interior. A maioria
prefere confiar ''na razão'', no peso do hábito que nos condiciona a reagir
sempre do mesmo modo. E cada vez que algo ''vai mal'', a culpa é de Deus, ou do
Destino, ou dos astros ou de seja lá o que for que não tenha acontecido
exatamente conforme o previsto.
Se
fosse possível fazer voltar o passado, todo passado, para que pudéssemos tê-lo a
nossa frente, como uma cena de teatro, e o analisássemos nos mínimos detalhes,
seria fácil ver onde erramos. Seria facílimo perceber em que ponto do caminho
deixamos a trilha certa, para seguir o imprevisível caminho de uma estrela
qualquer. Então, sim, veríamos onde estava o erro. O ''nosso erro''. Sim, porque
quem escolheu o caminho fomos nós. Deus nos deu a vida, mas nos deu também o
livre arbítrio, o direito (o dever?) de escolher. Somos nós os responsáveis
pelas nossas escolhas, certas ou erradas, que constroem ou derrubam um sonho.
A
qualquer momento, se assim o desejarmos, é possível mudar de decisão, e partir
em busca de uma vida melhor. As estrelas devem ser deixadas em paz: elas não têm
nada a ver com o seu problema, ou com o meu: você e eu, sim, é que somos
responsáveis por cada gesto. Mesmo por aqueles gestos que mais nos afastam da
felicidade, que nos fizeram quase esquecer que fomos criados à imagem e
semelhança de uma Realidade Superior.
Com
nossos erros, emperramos a roda do destino. A ''sorte'', somos nós que a
fazemos, para o bem ou para o mal.
A
Realidade Superior nos soprou vida: uma substância sem forma, onde só havia o
Bem, no estado mais puro. O que faremos de nós mesmo o faremos pela força de
nosso pensamento, e a responsabilidade pelo resultado será integralmente nossa.
O Bem
sempre é possível, seja qual for o ponto de partida.Carregamos em nós mesmos
todos os ingredientes necessários à felicidade.Ao aceitarmos esta verdade, o
''Destino'' perde a importância e a força, e descobrimos o que há de melhor em
nosso mundo.
Por
quê? Porque estaremos aprendendo a andar lado a lado com a Inteligência Criativa
que guia o universo na direção da solução perfeita. E, para isto, basta ser
aberto, responsável e sensível ao nosso Guia Interior.
Livro: 50 Idéias que Podem Mudar sua Vida