Existe alguém no mundo que não passou por uma perda?
Todos! Não tem coisa pior que levar uma surra do destino. A única coisa a
fazer é crescer com o sofrimento.
Os judeus dizem que a perda ou um período
de anti-sorte, é necessário na vida de todas as pessoas, fazendo com que seu
reservatório pessoal de sorte fique sempre bem cheio.
Pense nisto: a perda para o perdedor é
terrível. Para o vencedor, apenas mais uma etapa na vida. Na crise,
retire o ''s'' e temos crie. É isto!
Eu sei que ninguém decide o quanto vai
amar uma pessoa para depois ocorrer a separação. Também não podemos esquecer
a lei do karma, da ação e reação. Nem estou falando de vidas passadas, mas
de um passado bem recente.
Conheço pessoas que reclamam todos os
dias, das mesmas coisas, os mesmos assuntos. Dizem que o anjo de guarda está
afastado, que Deus esqueceu-se dela! Não seria egoísmo pensar desta maneira?
Vamos às dicas:
Não precisa ser valente e mostrar para
todos o quanto você é forte. O único jeito de se lidar com a dor é entrar
fundo nela, para sair o mais rápido possível. As coisas não foram o que você
esperava? Chore, converse e liberte-se do problema.
Elimine a dor da alma. É só falando e
chorando que conseguimos liberar o sofrimento.
Os olhos não são os espelhos da alma?
Então, lave sua alma chorando. A fase mais crítica costuma durar seis a oito
dias.
Após a perda, vida nova. Para ajudar
neste processo, vale tudo: acender velas ao anjo, incensos, pedir ajuda aos oráculos,
uma boa conversa amiga nas salas de bate papo, orações ou terapia.
Já pensou como nossa vida seria monótona
se nunca perdêssemos? Seriamos afogados de tanta existência!
Imagine se até hoje você estivesse com
seu colega de infância? Se guardasse todas as roupas, presentes... Se os seus
tataravós fossem vivos e os ''ex'' estivessem na sua vida?
Ninguém acerta todas. O pior perdedor é
aquele que não aceita a derrota. Dentro de um contexto espiritualista, a pessoa
que tem tudo para prosperar é aquela que não programa nada na vida, deixando
que os outros vivam em paz.
Portanto, vida nova e boa
sorte!
Autora: Monica Buonfiglio