Todo mundo sabe. Já ouviu falar. Pessoas são importantes. É essencial contratar certo. Empresas perdem muito dinheiro treinando as pessoas erradas. Perdem com troca-troca de gente. Mas e daí? Saber é uma coisa; fazer é outra.

Quantas são as empresas e os empresários que estão fazendo a tarefa de selecionar e contratar pessoas sua missão prioritária? Quantos já tiveram a coragem de deixar de lado aquilo que sempre fizeram e começaram a mudar?

Será que o anúncio da sua empresa no jornal ainda diz assim?

CONSULTOR DE VENDAS Empresa sólida no mercado, expandindo sua Equipe, busca contratar: · Jovens, entre 25 e 35 anos; · Boa apresentação pessoal; · Experiência comprovada em área Comercial (mínimo de 2 anos); · Veículo próprio. Oferecemos: · Ambiente agradável; · Remuneração compatível; · Assistência médica. Interessados, favor encaminhar currículo para: Caixa Postal 1234 - São Paulo - SP.

Ou o anúncio da sua empresa já está assim:

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Uma bela virada, não é? Se a necessidade da empresa é formar uma equipe talentosa e comprometida com o trabalho, é preciso abrir as portas e permitir que talentos potenciais possam entrar! Ao definir idade, aparência, sexo, experiência anterior, como requisitos de contratação, criam-se limitadores e muitas, mas muitas pessoas mesmo acabam nem se candidatando, porque não preenchem essas condições. Paradoxal, não é? Ao procurar pessoas, acabamos afastando-as!

É preciso coragem. Coragem para tentar. Coragem para ousar e experimentar novas maneiras de ver as coisas, principalmente, de olhar para as pessoas.

Se do ponto de vista social o desemprego é uma desgraça nacional, do ponto de vista de quem contrata é um mundo de oportunidades. Nunca tanta gente esteve disponível. Pessoas que foram demitidas; aqueles que nunca pensaram em trabalhar e que hoje precisam contribuir para o orçamento doméstico; jovens que têm a necessidade de entrar mais cedo no mercado de trabalho; os corajosos, que resolveram questionar suas escolas e querem experimentar uma nova atividade.

Felizes são aqueles que enxergam essas oportunidades e sabem como aproveitá-las. São maiores as chances para que formem uma equipe de sucesso. É importante saber identificar a semente certa, o bom solo e, finalmente, saber plantar. É o começo de uma receita de sucesso. E depois, arando a terra, regando e adubando, não tem como errar.

E, então, como é que se redige um anúncio, ou como é que transmitimos às empresas que nos assessoram no recrutamento qual o profissional que estamos buscando?

Se continuarmos “agarrados” a critérios antigos e ultrapassados, a tendência é prosseguir entrevistando os mesmos; aqueles que andam de uma empresa para outra. Ao inovar, podemos estar ingressados no “Clube dos Antenados”. Daqueles que prestam atenção a conceitos diferentes e que podem, com mais facilidade, fazer a parte desse novo mundo, que não pára mais de mudar!

Você já teve uma experiência parecida? Você já tem uma boa história para contar? Contratou um(a) profissional que não tinha nada daquilo que parece no primeiro anúncio e que deixaria seu avô de “cabelo em pé?” E deu certo?

Compartilhe, comente com colegas e com amigos empresários. Ajude a “contagiar” as pessoas com a idéia de que mudar pode até doer um pouco, mas é muito saudável!

“Manual” do Anúncio

· Pense bem no cargo para o qual você está contratando. Identifique as habilidades e as competência necessárias para garantir sucesso - é isso que precisa fazer parte do texto de anúncio;

· “Sacuda” conceitos antigos e procure libertar-se deles - idade, sexo, aparência, experiência anterior por si só não garantem sucesso;

· Redija um anúncio não-preconceituoso, que seja atraente que desperte interesse que “abra portas” para que o maior número de pessoas possa candidatar-se;

· Comunique ao mercado o crescimento da empresa e o aumento da equipe, se for do seu interesse. Faça um anúncio aberto, com o nome de sua empresa;

· Leia o anúncio várias vezes e certifique-se de que não há nenhum erro. A qualidade tem de estar presente em cada detalhe;

· Lembre-se da importância de organizar a forma de atender a todas as pessoas que vão procurá-lo. Não se esqueça de que esses candidatos vão estar falando de você, da sua empresa e você quer transmitir uma boa imagem - afinal, se não forem contratados, ainda podem um dia ser clientes!

 

Venda Mais - Nº 78