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   Igreja Presbiteriana do Brasil

          Igreja Presbiteriana do Brasil

A Igreja Presbiteriana do Brasil, é uma Igreja Evangélica. Como denominação, é oriunda do movimento da Reforma Protestante ocorrida no século XVI.

SÍMBOLO     

A cruz é o símbolo do Cristianismo que vivemos e pregamos. No dizer do apóstolo Paulo:

"Certamente a palavra cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus"(1 Cor. 1.18). Através do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário temos acesso a Deus Pai, na condição de filhos perdoados e salvos.

INTERPRETAÇÃO DA MORTE

A palavra "Morte" na Bíblia, significa separação .

Morte Física: separação da alma do corpo.

Morte Espiritual: separação entre criatura e o Criador, em função do pecado.

Morte Eterna: separação eterna entre a criatura e o criador.

CREMAÇÃO

Aceita como uma forma saudável de sepultar os mortos. Nos os que cremos na ressurreição dos corpos para a vida eterna, entendemos que os corpos cremados, mutilados, etc, Deus os fará ressurgir no último dia. João 11.25:"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá". Estas são palavras de Jesus.

DOAÇÃO DE ORGÃOS

Somos favoráveis a doação espontânea de órgãos de nosso corpo, como uma forma de servir ao nosso próximo, demonstrando-lhe amor, assim como Deus nos amou.

SUICÍDIO

Somos contrários à prática do suicídio, pois a vida é uma dádiva preciosa de Deus. Deus fez o homem a sua imagem e semelhança; devemos, portanto, preserva-la e não tira-la.

NECRÓPSIA

Aceitamos como benéfico para a humanidade o exame no cadáver, tendo em vista o estudo das causas e circunstâncias, para elucidação da própria ciência no esclarecimento preciso da ocorrência do óbito.

EUTANÁSIA

Não os compete tomar a vida do próximo e sim, preserva-la. O sofrimento temporal que diminui a qualidade de vida do indivíduo, não nos dá prerrogativa para tirarmos a vida desse indivíduo. A vida é uma dádiva preciosa de Deus (Gênesis 1.20-25) e somente a Ele cabe cessar a vida. O homem é limitado em sua perspectiva e não pode definir os seus passos pelos resultados que ele espera desta vida, pois esses não lhe são conhecidos.

ABORTO

O que dizemos em relação à eutanásia, é também nosso posicionamento quanto ao aborto. Acrescentamos, contudo, a possibilidade do aborto terapêutico, em que a vida da mãe está em jogo. A despeito das leis dos homens, consideramos o que a Bíblia nos diz:

  • as crianças são consideradas como presente de Deus. Salmo 127.2
  • Deus é quem abre e fecha a madre. Gênesis 29.33
  • "Não matarás" é a lei de Deus em todo tempo. Êxodo 20.13
  • Considerando a humanidade do feto desde a sua concepção, somos contrários a essa prática.

EXUMAÇÃO

Desde que os motivos sejam humanitários e que de alguma maneira beneficiem os vivos, é licito desenterrar o cadáver para esses fins. É uma situação que envolve seriedade e respeito. O nosso Princípio Litúrgico recomenda que o corpo humano, mesmo após a morte, deve ser tratado com respeito e decência.

EMBALSAMAMENTO / TANATOPRAXIA

Embora não seja prática comum a introdução de substância com fim de evitar a decomposição do corpo, todavia não consideramos uma prática condenável.

RITUAL FÚNEBRE

Óbito: Quando ocorre o óbito, o fato é comunicado à toda comunidade e amigos. Compreende-se e se crê que a pessoa que morreu crendo em Jesus como seu Salvador, teve seus pecados perdoados, e logo após a morte, já está com Jesus, aguardando com todos os santos a ressurreição do último dia. É um episódio de dor e tristeza, pela separação, mas por outro lado, não de desespero, porque sabemos que esta vida é passageira, e a vida futura que aguardamos com Cristo é eterna e bem aventurada. "Então dirá o Rei aos que estiverem á sua direita: Vindes benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo! Mateus 25.34.

Urna Mortuária: A urna será aquela adquirida segundo a condição de cada família, sem intuito de ostentação, e com toda decência possível.

Velório: Dar-se-á na casa do falecido, local próprio, velório ou ainda nos templos. Somos devedores a todos da compaixão e amor, por isso acompanhamos a família, orando com ela e por ela, até o momento derradeiro do sepultamento, e principalmente, após o sepultamento. A cerimônia fúnebre ocorrerá antes da saída do corpo.

Condolências: Terão ocasião e serão oferecidas aos familiares, como prova de que compartilhamos de sua dor.

Vestimentas: Certamente serão trajes que primem pela seriedade que o momento exige.

Cortejo Fúnebre: O acompanhamento dar-se-á regularmente até o cemitério.

Sepultamento: Estando no velório e antes da saída do cortejo, o ministro ou quem suas vezes fizer, dirigirá a cerimônia que consta de hinos, orações, leitura e explicação de uma porção bíblica. Todos são exortados a considerar a fragilidade da vida e a importância de estar preparado para a morte e para a eternidade. Antes de enterrar o corpo, é feita ainda uma oração e breves palavras bíblicas são proferidas, seguindo-se a bênção apostólica.

Luto: Não é praxis nos vestir a caráter quando do falecimento de alguém. A postura que certamente buscamos é a de consolar, mediante a intimidade com Deus e Sua Palavra.

Cerimônias Pós Sepultamento: Por crermos que para o servo de Deus "morrer é estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor", (Filipenses 1.23), não fazemos tais cerimônias em favor ou em memória dos mortos. Apenas agradecemos a Deus aquela vida que Ele levou e o bom exemplo que nos mostra.

Existência de Céu e de Inferno

Céu: É o termo bíblico para designar o lugar da habitação de Deus (Salmo 33.13-14; Mateus 6.9), o lugar de sua presença para onde o Cristo glorificado retornou (Atos 1.11). A igreja militante e a Igreja triunfante se unem ali para o culto (Hebreu 12.22-25), e, um dia, o povo de Deus estará ali com Cristo para sempre (João 17.5,24; 1Tesssalonicenses 4.16-17). O céu é o lugar de descanso de Deus (João 14.2). É descrito como uma cidade (Hebreus 11.10) e uma pátria (Hebreus 11.16).

Pensar no céu como um "lugar" é mais correto do que errado, ainda que a palavra (lugar) possa enganar. As Escrituras descrevem o céu como uma realidade espacial que toca e interpenetra o espaço criado. Segundo a Carta aos Efésios, o trono de Cristo à direita do Pai (Efésios 1.20) e a vida dos cristãos em Cristo estão ambas nos "lugares celestiais" (Efésios 1.3,20;2.6). Paulo alude à sua experiência no "terceiro céu" ou "paraíso" (2 Coríntios 12.2,4). Um corpo ressurreto, adaptado à vida do céu nos espera (2 Coríntios 5.1-8). Enquanto estamos em nosso corpo atual, as realidades do céu são invisíveis para nós, e só as conhecemos pela fé (2 Coríntios 4.18;5.7). A esperança fundada sobre o que a fé vê dá-nos coragem para perseverar (Romanos 8.25;cf Gálatas 5.5; 1 João 3.3).

Podemos formar uma idéia da perfeita vida do céu, baseados naquilo que conhecemos imperfeitamente agora (1 Coríntios 13.12). Nossa comunhão com Deus e com outros cristãos jamais se quebrará (Salmo 23.6). Segundo o Apocalipse 21.4 , lá não haverá lágrimas, tristezas ou morte.

Inferno: O Novo Testamento considera o inferno como o lugar de habitação final dos condenados à punição eterna, no Juízo Final (Mateus 25.41-46; Apoclipse 20.11-15). É descrito como um lugar de "fogo" e "trevas"(Judas 7.13), de "choro e ranger de dentes"(Mateus 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30), de "destruição"(2 Tessalonicenses 1,7-9; 2 Pedro 3.7; 1 Tessalonicenses 5.3); de "tormento"(Apocalipse 20.10; Lucas 16.23; Lucas 16.23). Esses termos são provavelmente simbólicos ao invés de literais, porém, de qualquer modo, a realidade será mais terrível do que o símbolo. O ensino do Novo Testamento a respeito do inferno visa mais a nos alarmar e encher-nos de horror, persuadindo-nos de que, embora o céu será melhor do que podemos sonhar, assim o inferno será pior do que podemos imaginar. Estas são as consequências da eternidade que precisam ser realisticamente enfrentadas.

O inferno não é tanto a ausência de Deus, quanto a consequência da sua ira e indignação. Deus é um fogo consumidor (Hebreus 12.29), e a justa condenação daqueles que o desafiam apegando-se aos pecados que ele detesta, será experimentada no inferno (Romanos 2.6,8-9,12). Segundo as Escrituras, o inferno nunca terá fim (Judas 13; Apocalipse 20.10). Não há fundamento bíblico para especulação acerca de uma "Segunda oportunidade" depois da morte ou da aniquilação dos ímpios em alguma ocasião futura.

Reverendo Ismael de Lima
Igreja Presbiteriana de Botucatu
Rua Cardoso de Almeida, 493 - Centro
 Botucatu - SP     CEP: 18.600-000
Fone/fax: (14) 6821-8737
 





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