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   Rituais e Crenças

Catolicismo: No enterro, o pároco lê textos da bíblia. No 7º dia é celebrada uma missa. "Espera-se que em sete dias a família esteja mais calma para entender a perda", diz o padre Fernando Altemeyer, da Arquidiocese de São Paulo. A crença é de que a alma ressucita no céu ou no inferno, dependendo das ações em vida.
Espiritismo: O velório se assemelha aos dos cristãos, mas não há missas. "Lembramos dos espíritos em preces, ou mandando boas vibrações em pensamento", diz Altamirando Carneiro, da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Para os espíritas, a reencarnação é fundamental para que o espírito complete sua evolução.
Budismo: No funeral, o corpo fica diante de um oratório. Em uma mesa são postas velas sabedoria, icenso (vida), um vaso a benevolência de Buda e um sino (para louvar Buda e alegrar o espírito). Há cerimônias no 7º e 49º dia do falecimento.Para os budistas, a vida é eterna. "O "eu" segue um ciclo infinito de nascimento, envelhecimento e morte", explica o budista Carlos Satio Mitsugui.
Candomblé: Os iniciados levam ao terreiro algo que represente o morto. Seu orixá em vida é representado por potes ( "assentamentos"), que o pai-de-santo quebra para despachar o espírito. As pessoas cantam e dançam de branco. O antropólogo Vagner G. da Silva diz que, quando o iniciado morre, seu orixá (força positiva) vira egum (espírito negativo), que precisa ser neutralizado com o despacho.
Judaísmo: O corpo é lavado e envolto em uma mortalha branca. Deve ser enterrado rapidamente, para que a alma inicie sua ascensão. "A alma irá voltar a sua origem: Deus", diz Sammi K. Goldstein, da Congregação Israelita Paulista. O caixão é lacrado, para que se fique com a imagem da pessoa em vida. Os enlutados ficam sete dias em casa, fazendo serviços religiosos e recebendo visitas.
Islamismo: Depois de lavado, o corpo é envolto em pedaços de pano, e deve ser enterrado o mais rápido possível, para não prolongar a tristeza para os parentes. O luto dura três dias. Depois do julgamento final, a alma vai para o inferno ou o paraíso. "Nossa imaginação jamais chegará a saber os benefícios ou castigos que a alma receberá", diz o sheik Ali Abdouni, teólogo muçulmano.
Índios-Bororó: Os bens do morto são destruídos, os parentes se afastam da aldeia, arrancam os cabelos, rasgam as roupas, fazem rituais diários, diz a antropóloga Sylvia Caiuby. O corpo é enterrado em cova rasa, até que os ossos sejam descarnados, e por fim enterrados. Um representante tem que matar uma onça ( que incorpora o espírito do morto) e entregar aos parentes, que voltarão à vida social.
Protestantismo: É celebrado um culto com hinos, mensagem e biografia do morto. "São cerimônias serenas, pois há a esperança de que a separação é passageira", diz o pastor Nilson do Amaral Fanini, presidente da Aliança Batista Mundial. A alma é imortal e pode ir para o céu, se acreditar em Jesus, ou para o inferno, se não acreditar.

OBS: Em breve estaremos divulgando mais detalhadamente como estas crenças e religiões abordam temas polêmicos como: eutanásia, aborto, cremação, suicídio e outros.






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